terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Prosa

Invento o que não preciso
Tolero o que nem imagino
Suporto os dias cinzentos
Venero o que não invejo
E minto, minto em verso
Para minha poesia virar prosa...

O Velho Homem de Bem

Todas as manhãs
O velho me sorri
Com olhos de bem querer
Indicativo pra começar bem o meu dia
Feliz, varre os caminhos por onde passo
Em reverência, seu chapéu ensaia uma saudação
Seu Bom Dia tímido, revela um homem de bem
Aqueles que nada de mal fazem a ninguém
Ele: espera pelo meu Bom dia!
Eu: anseio pelo seu sorriso de bem querer
Quando ele lá não está
Durante a manhã me esperando passar
Sei da tristeza que sinto ao chegar
Onde andará o velho homem de bem, seu sorriso, seu chapéu?
Meu dia escurece
Passo a concluir...
Não será mesmo um bom dia, guria!