Quando for preciso cair para levantar
Quando for preciso lutar para permanecer vivo
Quando for preciso calar para ser ouvido
Quando for preciso mudar para ser o mesmo
Quando for preciso desfolhar para voltar a florir
Eu estarei lá
Para abrir as janelas aos ventos trazidos pelo outono
Comemorando o que já conquistamos
Garantindo que teremos mais
Mostrando que somos fortes
É tempo de nos orgulharmos
De juntar forças para novos desafios
E de dar continuidade ao que a mudança nos trouxe de bom
Feliz Outono!
Feliz continuidade da mudança!
Felicidades!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Acalanto
É só topada
Qualquer “parada”
Ela é parada
Sem lenço, sem documento
Sem sorte, por esporte
Nasceu sem guarida
Sem tutor
Sem papas na língua
Não tem nenhum pudor
E tudo que é “zica”,
Coisa ruim, doença rara
Ela pega a distância
Laça “touro a unha”
Chora igual criança
Para os “normais”
Virose passa
Nela: avança!
Sem proteção, sem noção
Vai vivendo a vida
Tira de letra
Qualquer “treta”,
Faz careta
Tem pressa,
Faz promessa pra tudo que Santo
Diz que Deus mandou lembrança
E como um mantra
Seu sorriso de noite vira pranto,
Um lindo acalanto...
Qualquer “parada”
Ela é parada
Sem lenço, sem documento
Sem sorte, por esporte
Nasceu sem guarida
Sem tutor
Sem papas na língua
Não tem nenhum pudor
E tudo que é “zica”,
Coisa ruim, doença rara
Ela pega a distância
Laça “touro a unha”
Chora igual criança
Para os “normais”
Virose passa
Nela: avança!
Sem proteção, sem noção
Vai vivendo a vida
Tira de letra
Qualquer “treta”,
Faz careta
Tem pressa,
Faz promessa pra tudo que Santo
Diz que Deus mandou lembrança
E como um mantra
Seu sorriso de noite vira pranto,
Um lindo acalanto...
terça-feira, 18 de maio de 2010
Versos Confessos
Desaprender
Desaparecer
Desfalecer
Desencontrar
Desconversar
Me convencer de que é preciso mudar
Para aprender
Aparecer
Renascer
E encontrar pra te falar:
Que gosto de gostar
Do modo como vc transforma palavras
Em versos confessos
Cheios de farpas, esparsas mordaças
Rimas conexas a me atormentar
E assim: desaprendo...
Não, eu me rendo!
Desaparecer
Desfalecer
Desencontrar
Desconversar
Me convencer de que é preciso mudar
Para aprender
Aparecer
Renascer
E encontrar pra te falar:
Que gosto de gostar
Do modo como vc transforma palavras
Em versos confessos
Cheios de farpas, esparsas mordaças
Rimas conexas a me atormentar
E assim: desaprendo...
Não, eu me rendo!
Mulher Difícil
Vc faz graça
Quando canta versos pra me provocar
Diz que se eu não tomar jeito
Vai me deixar
Ataca de Noel, Cartola e Paulinho
Pensa que vou me render
Pelo som do cavaquinho
Mas sou mulher difícil
Dessas que a rima não sai fácil
Por isso, se vc quiser reclamar
Da minha folga, do meu deboche e da minha poesia
Tem que pesquisar os sambas dos mais bambas
Pois nem toda a canção é só folia
Nem todo o carnaval é só orgia
Dizes que me amas
Mas eu não acredito
Pensas que me enganas
E disso eu não duvido...
Quando canta versos pra me provocar
Diz que se eu não tomar jeito
Vai me deixar
Ataca de Noel, Cartola e Paulinho
Pensa que vou me render
Pelo som do cavaquinho
Mas sou mulher difícil
Dessas que a rima não sai fácil
Por isso, se vc quiser reclamar
Da minha folga, do meu deboche e da minha poesia
Tem que pesquisar os sambas dos mais bambas
Pois nem toda a canção é só folia
Nem todo o carnaval é só orgia
Dizes que me amas
Mas eu não acredito
Pensas que me enganas
E disso eu não duvido...
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