quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Senhor e Escravo

No tempo da calmaria
Dar vazão à tempestade
No tempo da pouca idade
Dar espaço para a inocência
No tempo do desamor
Dar jeito de ter paciência
O tempo pode ser, de uma só vez,
nosso senhor e escravo
Nos presta homenagem
Ou mesmo, um desagravo
Um minuto pode ser pouco
Ou por vezes, demasiado
Uma hora, uma eternidade
Ou por vezes, 60 minutos acelerados
Uma conversa com quem se ama
Uma piscada de olhos
Para um beijo apaixonado
É só não olhar nos relógios
É dia de bem me quer
É dia de bem querer
Quem inventou o tempo
Que trate dele correr...